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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

No ano de 2008 tive a oportunidade de trabalhar em um ONG, Grupo de Mulheres Negras Malunga.

Foi uma experiência extraordinária  trabalhar no MALUNGA. A diretora do MALUNGA é uma amiga de infância e é uma das fundadoras dessa ONG. Fui convidada por ela para ajudar na organização de um evento: Seminário do Grupo de Mulheres Negras Malunga: trajetória e novas perspectivas, que foi realizado no dia 18 de março de 2008 Durante o evento, foi apresentado o livro “Mulheres Negras do Brasil”, dos escritores Schuma Schumaher e Érico Vital Brasil, que estiveram presentes para noite de autógrafos.
496 páginas
Vale a pena ler!
“O livro aborda a história das mulheres negras brasileiras, desde sua chegada ao país até os dias atuais, e ajuda a construir um novo olhar sobre o passado e a superar a invisibilidade das mulheres negras, levando ao reconhecimento de suas contribuições na formação de nossa identidade. De acordo com os autores, com exceção dos escritos sobre o sistema escravocrata e algumas alusões ao mito Chica da Silva, não se encontram referências e informações detalhadas sobre as mulheres negras em nossos currículos escolares, museus, livros didáticos e narrativos oficiais.”
Google books.
Muitas fotos lindas!


Depois deste evento continuei como colaboradora, e o que aprendi com este grupo não aprenderia em nenhum banco de universidade.
  



O grupo desenvolve ações com ênfase na saúde da mulher negra. Na questão saúde, o grupo discute também outros aspectos importantes como as desigualdades de gênero, raça e religião , condições que reservam às mulheres negras os espaços de submissão e opressão. Assim, as atividades desenvolvidas pelo Grupo Malunga visam contribuir para o fortalecimento do papel da mulher e conseqüentemente para a inclusão social da população negra.

Conheci varios quilombos, entre eles o Quilombo de Pombal – Goiás.
Casa da Nailde!

Escola da comunidade.
Isso é Brasil minha gente!



Fabi sintonozando o radio.


Uma das fornalhas foi feita de cupinzeiro e barreada.

As mulheres preparando o almoço


Quilombolinha linda!


A maior comunidade Quilombola de Goiás  é o kalunga.

Conheci o Morro do Urubu e Morro do Alemão – RJ.
Morro do Urubu. RJ.
Não podia ir ao Rio e deixar de saudar minha mãe Iemanjá.


Entre estes trabalho também participei de um projeto em Recife e Salvador.
E do encontro realizado em Brasilia conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial. Neste encontro vi que não existe um povo mais lindo que o povo brasileiro, lá estavam reunidos 


Ciganos, índios, negros, brancos, amarelos e etc... Muito lindo!

Mas o projeto que mas me orgulhei em participar foi um projeto piloto aprovado pelo Governo Federal: Quando a falta de cidadania e a negligencia de direitos e deveres encontram-se e geram exploração sexual. Criança e adolescentes.
 

Salve salve essas negras que axé elas têm!!
Beijos!

6 comentários:

  1. e no meio de tanta coisa errada nesse mundo...
    olha que coisa bela!
    Parabens para a ONG!
    Lindas as imagens e a Quilombolinha linda! rss

    bjao

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  2. Salve as ações comunitárias!
    Salve os gestos de amor, de doação!
    Salve Alê Biet!
    Salve Iemanjá!

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  3. Alê Biet, que experiência interessante. Fundamental para conhecer bem o que é Brasil e colocar em prática projetos que geralmente, lançados em datas especiais, ficam, somente no papel. Parabéns pela sua iniciativa.
    Bjos.
    Manoel.

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  4. Que bela experiência Alessandra.

    É importante conhecer a história de nossa gente.

    bjo

    filhadejose.blogspot.com

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  5. Muitas vezes de onde nem esperamos tantos surgem oportunidades incríveis!
    Parabéns pelo trabalho, sou fã disso!

    Abraços,
    Carol
    www.umblogsimples.com

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  6. Fotos lindas.!!!
    Parabéns, Ameei.!

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