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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

João Colagem.

Sou fã do trabalho de João Colagem.

João Colagem: assim se denomina o único brasileiro dentre os 80 artistas que terão suas obras expostas no livro “Cute end Paste Colagem no Século 21” - Designers, Illustrators and Collagists “
(The 80 best artists from the whole world).   
 A honra de ter sua obra incluida neste livro, que reverencia os grandes mestres da colagem no século 21 indica o mérito do artista plástico goiano, que se divide entre o Brasil e a Holanda, onde mantém seu ateliê.







sábado, 29 de outubro de 2011

Jogue Fora suas Batatas....




Um professor pediu aos alunos que levassem uma sacola com batatas para a sala de aula.
Solicitou que separassem uma batata para cada pessoa que os magoara ou de alguma forma os fizera sofrer.

Então escrevessem o nome da pessoa na batata e a colocassem dentro da sacola. Eles começaram a pensar,e foram lembrando uma a uma... A tarefa seguinte consistia em,durante uma semana, carregar consigo a sacola com as batatas para onde quer que fossem.

Algumas sacolas ficaram muito pesadas!
Com o tempo as batatas foram se deteriorando.
Era um incômodo carregar a sacola o tempo todo e ainda sentir seu mau cheiro.

Além disso, a preocupação em não esquecê-la em algum lugar fazia com que deixassem de prestar atenção em outras coisas que eram importantes para eles. E foi assim que os alunos entenderam a lição de que carregar mágoas é tão ruim quanto carregar batatas. Quando damos importância aos problemas não resolvidos ou às promessas não cumpridas, nossos pensamentos enchem-se de mágoa,aumentando o stress e roubando nossa alegria.

Perdoar e deixar estes sentimentos irem embora é a única forma de trazer de volta a paz e a calma.

Vamos lá jogue suas batatas fora e sorria!
Sinta-se leve e solto, como as bolhinhas de sabão... Né Carol... to com saudade dos seus posts...



sexta-feira, 28 de outubro de 2011

A Bailarina



Esta menina

tão pequenina

quer ser bailarina.


Não conhece nem dó nem ré

mas sabe ficar na ponta do pé.


Não conhece nem mi nem fá

Mas inclina o corpo para cá e para lá.


Não conhece nem lá nem si,

mas fecha os olhos e sorri.


Roda, roda, roda, com os bracinhos no ar

e não fica tonta nem sai do lugar.


Põe no cabelo uma estrela e um véu

e diz que caiu do céu.


Esta menina

tão pequenina

quer ser bailarina.


Mas depois esquece todas as danças,

e também quer dormir como as outras criança.
Cecília Meireles

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Ainda Ontem!


Ontem ainda , Eu tinha vinte anos
Acariciava o tempo e brincava de viver
Como se brinca de namorar
E vivia a noite
Sem considerar meus dias que escorriam no tempo
Eu fiz tantos projetos que ficaram no ar
Alimentei tantas esperanças que bateram asas
Que permaneço perdido sem saber aonde ir
Os olhos procurando o Céu mas, o coração posto na Terra

Ontem ainda eu tinha vinte anos
Desperdiçava o tempo acreditando que o fazia parar
E para retê-lo, e até ultrapassá-lo
Eu só fiz correr e me esfalfar
Ignorando o passado, que conduz ao futuro
Eu precedia de mim qualquer conversação
E opinava que eu queria o melhor
Por criticar o mundo com desenvoltura

Ainda ontem eu tinha vinte anos!
Onde estão agora, meus vinte anos?
 Charles Aznavour.



Nostalgia?

Naaão!!!

Tenho 40 anos e ainda estou atrás dos meus sonhos que
ainda não consegui realizar e correrei atrás deles enquanto respirar...
Ontem eu tinha 20 anos talvez um tanto inconseqüente. Mas apesar de já ter
passado 20 anos a mais, me sinto uma menina (rsrsrsrs), querendo fazer algo sempre.

Então qual o motivo da letra?

Ouvi de uma jovem de 23 anos hoje coisas do tipo...
Ando vazia de mim...
Sinto sozinha.
Não quero...
Não vou...

Tipos de pensamentos assim me entristecem.
Daí havia ouvido essa musica ontem e que por sinal é muito bonita, porem
Triste. Ao ouvi-la imagino alguém que não é feliz e se cobra por não ter feito
por si mesmo.
Senti vontade de posta-la  e dizer que mesmo que vc já tenha mais de 20 e “Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.” Chico Xavier
Faça o que puder fazer hoje agora para que possamos envelhecer sem
“tantas” frustrações!

Beijos!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Guardar.

Um dos 100 melhores poemas do século XX.


Guardar uma coisa não é escondê-la ou trancá-la.
Em cofre não se guarda coisa alguma.
Em cofre perde-se a coisa à vista.

Guardar uma coisa é olhá-la, fitá-la, mirá-la por
admirá-la, isto é, iluminá-la ou ser por ela iluminado.

Guardar uma coisa é vigiá-la, isto é, fazer vigília por
ela, isto é, velar por ela, isto é, estar acordado por ela,
isto é, estar por ela ou ser por ela.

Por isso, melhor se guarda o vôo de um pássaro
Do que de um pássaro sem vôos.
Por isso se escreve, por isso se diz, por isso se publica,
por isso se declara e declama um poema:
Para guardá-lo:
Para que ele, por sua vez, guarde o que guarda:
Guarde o que quer que guarda um poema:
Por isso o lance do poema:
Por guardar-se o que se quer guardar
.
Antônio Cicero

terça-feira, 25 de outubro de 2011

O BURRINHO...



Um dia, um burro caiu num poço e não podia sair dali. O animal chorou fortemente durante horas, enquanto o seu dono pensava no que fazer. Finalmente, o camponês tomou uma decisão cruel: concluiu que já que o burro estava muito velho e que o poço estava mesmo seco, precisaria de ser tapado de alguma forma. Portanto, não valia a pena esforçar-se para tirar o burro de dentro do poço. Chamou então os seus vizinhos para o ajudar a enterrar o burro vivo.

Cada um deles pegou uma pá e começou a atirar terra para dentro do poço. O burro entendeu o que estavam a fazer e chorou desesperadamente. Até que, passado um momento, o burro pareceu ficar mais calmo. O camponês olhou para o fundo do poço e ficou surpreendido. A cada pá de terra que caía sobre ele o burro sacudia-a, dando um passo sobre esta mesma terra que caía ao chão. Assim, em pouco tempo, todos viram como o burro conseguiu chegar até ao topo do poço, passar por cima da borda e sair dali.

A vida vai atirar muita terra para cima de ti. Principalmente se já estiveres dentro de um poço. Cada um dos nossos problemas pode ser um degrau que nos conduz para cima. Podemos sair dos buracos mais profundos se não nos dermos por vencidos. Usa a terra que te atiram para seguir em frente!
Pensse nisso!!

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Meu Grande Amor!

Ela: Se eu ficar feia?
Ele: Eu fico míope.
Ela: Se eu ficar triste?
Ele: Eu viro... um palhaço.
Ela: Se eu ficar gorda?
... Ele: Eu quebro o espelho.
Ela: Se eu ficar velha?
Ele: Eu fico velho junto.
Ela: Se eu ficar rouca?
Ele: Eu fico surdo.
Ela: Se eu ficar chata?
Ele: Eu te faço cócegas.

"O importante na vida é ter com quem contar!"



Credito:Sr.Biét

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Goiânia Parte ll.

Algumas das comidas típicas dos goianos com receita e imagens para dar água na boca!
24 de outubro aniversário de Goiânia.


Empadão Goiano




Ingredientes: 15 unidades:

Massa:
1 litro de água
½ litro de óleo
2 kg de farinha de trigo
5 ovos
3 colheres de sopa de fermento em pó
250 gramas de margarina

RECHEIO DO EMPADÃO:

Ingredientes:
½ k de peito de frango
½ k de lombo de porco
300g de linguiça
1 k de tomate maduro
500 g de gueroba cozida no sal
250 g de batata cozida
1 colher de sopa de óleo
15 azeitonas pretas
15 azeitonas verdes
salsinha
cebolinha
pimenta bode a gosto
sal
alho

Modo de Fazer: Misture todos os ingredientes e aos poucos acrescente a farinha de trigo, mexendo sempre.
Sove bem a massa e quando não grudar mais nas mãos, estará no ponto.
Deixe descansar por duas horas.
Abra então a massa numa espessura de 2 milímetro para forrar as formas que deverão estar untadas com manteiga.
Coloque o recheio, e com a mesma massa faça a cobertura.
Corte a massa excedente, deixando uma pequena borda para acabamento e decoração do contorno.
Deixe descansar por 15 minutos, pincele com gema de ovo a superfície das empadas e leve ao forno em 200 g por 15 minutos.

RECHEIO DO EMPADÃO:
Frite separadamente, o lombo, o frango e a linguiça com alho, sal, e pimenta a gosto.
Deixe esfriar e depois pique bem miudinho.
Reserve.
Bata os tomates no liqüidificador, e em seguida leve ao fogo com sal e óleo para cozinhar.
Quando estiver fervendo, junte o lombo, o frango e a linguiça.
Mexa bem e em seguida acrescente a gueroba, a batata picada e o restante dos ingredientes.
Mexa novamente, desligue o fogo e está pronto o recheio.

Obs. Algumas receitas de também tradicionais famílias goianas, colocam o pequi.
A gueroba deverá sofrer algumas fervuras, para que diminua um pouco o amargo acentuado da mesma.

Fonte: Cozinha Típica Brasileira

Arroz com pequi






Ingredientes :
1 quilo de pequi
sal, alho, cebola e molho de pimenta

Modo de fazer:
Limpe o peqi e corte em pedacinhos, rtirando o milo. Refogue-o com os demais temperos (a pimenta é opcional). Juntar água e deixar cozinhar até a água secar. Acrescentar o arroz bem refogado, mais água e deixar cozinhar até chegar.

Pequi com frango caipira




Por: Marcos Antonio de Souza

INGREDIENTES:

1 Frango Caipira de 2Kg
1,5 Kg de Pequi
1 Cebola
Tempero Completo a Gosto
4 Dentes de Alho Amassados

MODO DE PREPARO:

Tempere o frango com o tempero completo.

Frite em uma panela de ferro ou aluminio grossa com 1/2 litro de óleo e a cebola, pingando água para amolecer o frango e desmanchar a cebola até dourar o frango.

Retire o óleo deixando somente um pouco.

Coloque o pequi e o alho amassado e refogue ate começar a ficar bem amarelinho.

Cubra com água deixe cozinhar ate a água baixar menos da metade.

Sirva com arroz branco e angu sem sal ou polenta feita de fubá de milho.



Frango com guariroba (Geroba)



Ingredientes
1 frango em pedaços
1 guariroba em pedaços (só se aproveita a cabeça que é a parte mais mole do palmito)
Sal a gosto
1 cebola
2 dentes de alho amassados
1 pimenta ardida
Coentro e cebolinha
Óleo o suficiente para fritar
Aproximadamente 500 ml de água
1 colher (chá) de açafrão

Modo de preparar
Em uma panela frite o alho com o açafrão e acrescente o frango
Deixe fritar
Depois de frito, coloque a guariroba, deixe refogar um pouco e acrescente a água
Quando a guariroba já estiver cozida, junte a cebola, a pimenta, o coentro e a cebolinha
Rende 10 porções


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Goiânia.


Essa semana quero homenagear minha cidade.

Dia 24 de outubro é aniversario de Goiânia, cidade que têm muitas
Arvrona, pit dogs e queijim. Tudo aqui nessa cidade e bão de mais!
Eu Amo Goiânia e se um dia você vier visitar minha terrinha não esqueça de consultar o dicionário goianês para  poder usufruir de toda a simpatia do povo goianiense, entendendo tudo que ele diz! Rsrsrsrsrsrs!




Tem base eu uma goianiense ta colocando aqui no meu blog um glossário do nosso vocabulário feito por um brasiliense! Mais sabe que o barriga verde é até bão!

Obs.: Os verbetes abaixo servem para todo o estado de Goiás.


Deixa eu te falar – Com a variação Ow, deixa eu te falar. Introdução goiana para um assunto sério. Nunca, mas nunca mesmo, chegue para um Goiano falando diretamente o que você tem que falar. Primeiro você tem que dizer ow, deixa eu te falar, para prepará-lo para o assunto. Em Goiás você precisa seguir o ritual de uma conversação. Ex.: “E aí, bão? E o Goiás, hein? Perdeu! Tem base? É por isso que eu torço pro Atlético. Oww, deixa eu te falar, lembra aquele negócio que eu te pedi…” A forma abreviada é te falar.


Deixa eu te perguntar – A mesma coisa que deixa eu te falar, mas usado, obviamente, quando você vai perguntar algo.


Chega dói – Chega a doer. Ex.: Deixa eu te falar, essa luz é tão forte que chega dói a vista. Na verdade essa forma pode ser usada com quaisquer outros verbos combinados com o verbo “chegar”. Ex.: chega arranha, chega machuca, chega engasga.


Chega doeu – Chegou a doer, ou seja, o passado de chega dói.
Nota do Gump:
Muita gente não entendeu o porquê desse verbete no passado se já se usou o verbete no presente; afinal tratar-se-ia de conjugação verbal simples, não é mesmo? Mas a fato é que quando existe uma conjunção verbal, é o verbo auxiliar (chegar) que determina o tempo da conjunção. No Goianês é diferente. É o verbo principal que é conjugado.


Uai – Palavra que normalmente não tem sentido, mais ou menos como o tchê do gaúcho. Usado normalmente em respostas. Ex.: Pergunta: Goiano, você vai à festa hoje?; Resposta: Uai, vou!.
Nota do Gump:
Dá impressão que o
uai é parecido com o usado em outras regiões. Mas o muitas vezes é usado no caso de a pessoa achar a pergunta estranha. Cheguei a me revoltar bastante com o uso do “uai” nas frases quando vim pra cá, pois achava que as pessoas estavam insinuando que eu estava perguntando alguma idiotice. Só depois aprendi que as pessoas falam uai por falar.


Encabulado – Impressionado. Ex.: Estou encabulado que você nunca tenha ouvido alguém falar ‘chega dói’ antes.
Nota do Gump:
Também fiquei impressionado (ou encabulado, em goianês) com a quantidade de gente que não entendeu esse verbete aqui. Chegam a colar a definição do dicionário, como que querendo provar que a palavra existe! Mas a palavra existe mesmo, eu nunca disse que não! Só não tem, no dicionário, o sentido usado no Goianês. Isso é igual explicar piada! :-)


Bão? – Goianês para “Tudo bem?” Também é usada a forma bããããão?


Tá boa? – Goianês para “Tudo bem?” usado para mulheres. Em outras regiões do Brasil seria interpretado de outra forma…


Bão mesmo? – É comum usar o “mesmo?” depois de coisas como “e aí, tá bom/bão”, como se pedisse uma confirmação de que a pessoa tá bem e não apenas fingindo que está bem.


Piqui – Pequi, fruto típico de Goiás, bastante usado na culinária Goiana.


Mais – substituto goiano da conjunção “E“. Ex.: Eu mais fulano estamos no Goiás.


No Goiás – Em Goiás.


Na Goiânia – Em Goiânia.


Pit Dog – Uma espécie de filho bastardo de uma lanchonete com uma barraquinha de cachorro-quente. Apesar desse nome estranho, os sanduíches são muito bons!


Queijim – Rotatória.


Tem base? – Expressão tão goiana que existe até em slogan impresso em bandeiras e camisetas exaltando o estado: “Sou goiano. Tem base?”. Pode ser traduzido como “Pode uma coisa dessas?”, só que usado com muito mais frequência.





Mandruvá: Mandorová.



Coró – mesmo que mandruvá, segundo meus tutores de goianês.



Dar rata – Algo como cometer uma gafe. Ou seja, dar rata é o goianês para “fazer gumpice



Calçada – Pode significar: 1. Lugar para estacionar carros; 2. Local onde se colocam as mesas dos botecos e restaurantes. Note que não existe em Goiás calçada no sentido de lugar para pedestre, pois não sobra espaço para pedestres entre os carros e as mesas.Nota do Gump: Ok, essa foi uma reclamação minha. A única de verdade. Nada contra os botecos. É muito agradável aproveitar o clima gostoso que faz à noite por aqui sem ser no lado de dentro de um bar. Mas que fique um espaço pro pedestre, né? Ter que ir pro meio da rua porque a calçada está tomada por bares e carros (nesse último caso, não tem desculpa!) é phodda.



Anêim – Algo que parece ter vindo de “Ah, não!“, que virou “Ah, nem!” Mas às vezes é simplesmente usado na frase com um sentido de desagrado. Quando vejo escrito por aí, vejo o povo escrevendo “anein“, “aneim“, “anêim” e outras variantes. Ex.: se eu ia viajar com a turma e de repente não posso mais, alguém exclama: “Anêeeim, Gump! Que pena!



Arvre – Árvore (isso me lembra “As arvres somos nozes”)



Arvrinha – Árvore pequena.



Arvrona – Árvore grande.



Madurar – Amadurecer.



Corguim – Lê-se córrr-guim. Diminutivo de corgo.



Corgo – Lê-se córrr-go. Córrego.



Quando é fé – Algo como de repente, ou até que. Ex.: “Estava no consultório do dentista, ouvindo aquele barulhinho de broca, e quando é fé sai um menininho chorando de lá.



Num dô conta – Pode ser traduzido como Não consigo, Não sei, não quero, não gosto, etc. No resto do país, não dar conta é usado mais no sentido de “não aguentar”. Por exemplo: Não dei conta do recado, ou Não dou conta de comer isso tudo sozinho. Já aqui em Goiás é usado para quase tudo. Ex.: Num dô conta de falar inglês (“não sei falar inglês”); Num dô conta de continuar em Goiânia nas férias (“Não quero/não aguento continuar em Goiânia nas férias); Num dô conta de imprimir usando esse programa (“não sei imprimir usando esse programa”).



De sal – Salgado. Ex.: Pamonha de Sal. (Eu jurava que era de milho… dãã)



De doce – Se “de sal” é salgado, então “de açúcar” é doce, certo? Errado! Em Goiás as coisas não são doces, elas são de doce.



Caçar – Procurar. Goiano não procura, goiano caça. Ex.: “Estive te caçando o dia inteiro“. “Não sei onde está, mas vou caçar esse papel para você.”



Trem – Qualquer coisa pode ser chamada de trem, inclusive um trem. Ex.: “Ôôô trem bão!” (ô, coisa boa!) Já ouvi até mesmo a seguinte declaração de amor: “Te amo, Trem!“.



Demais da conta – Em Goiás, deve-se evitar utilizar a palavra “demais” isolada. A forma correta é “demais da conta”. Ex.: “Gosto disso demais da conta!“. “Conheço a região demais da conta!



Custoso – Essa quem lembrou foi a Daniella, nos comentários. Na definição dela significa teimoso. Também ouço como se fosse algo que dê trabalho. “Esse moleque é custoso demais da conta!



Barriga-verde – como já ouvi aqui em Goiás, “pra baixo de São Paulo todo mundo é gaúcho”; portanto o termo barriga-verde nada tem a ver com o usado no sul, que significa “catarinense”. Barriga-verde aqui é um novato, alguém que ainda está “cru” numa determinada coisa.



Disco – Um tipo de salgado frito.



Voadeira – Voadora (o golpe, agressão).



Ou quá? – Algo como “ou o quê?”. Ex.: “Você vai sair com a gente ou quá?”



Vende-se este – Aqui em Goiânia é muito mais comum ver placas dizendo “Vende-se Este” colada num carro, do que simplesmente “Vende-se“. É como se quem escreveu pensasse “vende-se? Vende-se o que?“, mas também ficasse com preguiça de escrever “Vende-se este carro“. Fica o meio termo.



Final de tarde – Sabe aquela mania chata das propagandas de uma marca de cerveja de tentar mudar a quarta-feira para Zeca-Feira e o Happy Hour para Zeca-Hora? Pois é, ao menos o Happy Hour já foi aportuguesado por aqui. Chama-se “Final de tarde“, e na prática é o happy hour: você sai do trabalho e vai tomar uma com os amigos. Acompanha espetinho e feijão tropeiro, é claro!



Fi – Creio que vem de “Filho”, é usado no fim da frase, como se fosse um “tchê” gaúcho ou um “meu” paulista. Ex.: “Esse é o melhor, fi!“, “Nossinhora, fi! Bão demais da conta!“.



Coca Média – Refrigerante médio é o de garrafinha de 290ml. Ou seja, o menor que costuma ser vendido em restaurantes. Nota do Gump: Na última vez em que estive em Curitiba pedi uma coca média, por costume adquirido em Goiânia, e a mulher ficou me olhando sem entender. :)




Por Christian ( brasiliense. Afff! rsrsrs! )

sábado, 15 de outubro de 2011

Minha homenagem Aos Professores.

Parabéns aos verdadeiros Heróis da Sociedade!


"O Abraço Magico"


Esta fotografia é de um artigo intitulado "O abraço Mágico" e foi publicado na NewsWeek.
O artigo descreve detalhadamente a primeira semana de vida dois bebés gémeos.

Cada um deles estava na sua incubadora e um tinha uma esperança de vida muito reduzida e estava previsto que não sobrevivesse.

Uma enfermeira quebrou as regras do hospital e juntou os bebés numa única incubadora. Quando foram colocados em conjunto, o bebé saudável abraçou a irmã.

Ela estabilizou o batimento cardíaco e a temperatura corporal atingiu os valores normais.

O amor entre irmãos é algo que não se inventa, não se escreve, não se cria, ele existe desde o primeiro momento que nascemos.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

A Vida!


"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos."

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Ainda Que eu Falasse as Línguas dos Homens e dos Anjos...

"Amar não é fácil, amar é decidir e enfrentar primeiro a si próprio, para depois interagir com os outros.
É  por isso que muita gente passa pela vida inteira sem saber o que é amor: Falta-lhes coragem"

Um dos textos da Bíblia que mais gosto:  



Corintios 13
 Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine.

E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
 E ainda que distribuísse todos os meus bens para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.

 O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece,
não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal;
não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade;  tudo sofre,
tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

O amor jamais acaba; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos;
mas, quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado.

Quando eu era menino, pensava como menino; mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
Porque agora vemos como por espelho, em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei plenamente, como também sou plenamente conhecido.

Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três; mas o maior destes é o amor.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Crianças!

Eu amo crianças!
E nessa semana em que comemoramos o dia das crianças, deixarei aqui no meu cantinho um versinho e um lembrete da nossa responsabilidade social  e  de como a infância é uma fase importante na formação do caráter do ser humano.




"Ser criança é bom
Ser criança faz bem
Seja uma também
O sonho ainda não acabou
Basta olhar e ver
Que a vida recomeçou

Nada é mais bonito
Do que ver uma criança feliz,
Fazendo arte ou cantando
Ou limpando o nariz
A inocência da criança
É o que eu sempre quis!"
Turma da Mônica




Artigo 227 da Constituição Federal de 1988.

Art. 227 - É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

Criança precisa de tudo isso e de amor para tornar um homem de bem!
Faça a sua parte que eu vou fazer também!

sábado, 8 de outubro de 2011

Final de Semana!

"O lazer, eis a maior alegria e a mais bela conquista do homem."
(Rémy de Gourmont)


"Toda melhoria intelectual surge do lazer."
(Samuel Johnson)



Nem todas as pessoas têm a oportunidade de fazer o que gosta durante a semana. Trabalho, obrigações, correria... Os dias passam e não fazemos o que gostamos.
Mas hoje é sábado!
Pense em algo que você gosta muito de fazer, e faça!


























Um excelente final de semana pra você

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Eu!




Hoje sou a Alessandra, mulher, mãe, amiga, filha de Francisca e de um homem que carrega em seu nome a paciência de um santo bendito. O seu expedito.
Amada por uns, odiada por outros, indiferente para alguns, ninguém para tantos e única para mim.

Sou feliz quase todos os dias e triste algumas noites. Tenho medos  e pavores, quando apagam as luzes e os abajures.

Mas antes de ser Alessandra fui Maria, fui Cassandra, fui João, fui príncipe fui plebeu. Fui pedra no sapato cobra e macaco, depois homo sapiens um tal de animal racional. Foi ai que tudo ficou mal. Que confusão! O que é certo? O que é errado? Tudo isso foi criado. Os mais espertos criaram leis, deuses e aléns!

Caminhei sem rumo a trás do que comer. Tive bando tive terras pra andar, tive água pra beber, senti fome. Foi ai que tive a necessidade de parar, pra minha morada fixar...
Tive idéias, ideologias, briguei pelas minhas verdades na confusão de muitos gritos da certeza das verdades da oposição! 

Joguei pedra na cruz, fui queimada na inquisição, fui herege fui ladrão. Nasci homem, nasci mulher, entre uma e outra vida me senti em confusão. Sem saber qual opção fui gay! E nessa confusão senti na pele a discriminação.

 Matei roubei, desprezei, amaldiçoei, amei, sonhei, protegi, perdoei, fui perdoada. Fui pobre fui rica, fui amada desejada, fui amante prostituta, fui freira fui ateu, fui budista fui ateu. fui negra, amarela, parda, fui nativa...briguei pra viver, e lutei ate morrer.

Tive inveja , orgulho, ciúmes, ingratidão, só sonhei com minha satisfação. Tive amor, paciência tolerância e gratidão. Fui cristão!

Entre berços e túmulos vou buscando a minha evolução, se me lembrasse com mais freqüência tudo aquilo que passei, hoje seria a Alessandra sem preconceitos, sem magoas, sem rancores. Porque veria nas pessoas eu mesma, e as aceitaria com mais compreensão e com certeza  essa é minha obrigação. Só tenho a agradecer, por mais que preciso evoluir, eu sei que já fiz muito. Fui mineral hoje sou ANIMAL! Hoje sou a Alessandra, e o meu futuro não arrisco adivinhar, só Deus alinhavara os meu caminhos a andar!

Alê Biét.