Estou deveras cansada! Todo inicio de semana é a mesma coisa me da um peso na consciência ao lembrar que exagerei um “pouquinho” na minha alimentação do final de semana.
Sinceramente isso é uma chatice!! Estou falando isso porque ontem “DOMINGO” estava eu e o Sr. Biet sentados numa sorveteria e vendo na TV “Miss Universo” não preciso nem falar das beldades que representava seus países. Fiquei pensando o quanto nós mulheres somos cobradas pela sociedade, e isso não é exagero meu, todas nos sabemos que entre uma gordinha e uma magrinha competente a um cargo a magrilha é a escolhida.
E assim segue varias regrinhas impostas pela sociedade na qual a mulher que sai do padrão solicitado esta literalmente ferrada!
Sei da importância de uma boa alimentação e da necessidade da pratica de um esporte para nosso corpo, mas convenhamos é uma tortura vivermos nos cobrando sempre. Essa obsessão com peso com gorduras com celulites estrias rugas e uma infinidade de detalhes que só nós sabemos! E não adianta dizer que não preocupamos com essas imposições, porque não é verdade.
Para “pesar” ainda mais a minha consciência, fui ver meus e-mail e tinha um texto onde falava a famosa frase de um grande poeta compositor e etc... que diz: “As feias que me perdoem, mas beleza é fundamental....” (Vinicius de Moraes).
Parei lembrei-me do “sorvetão” que tinha acabado de saborear...
Fiquei alguns segundos parada. Daí minha filha me chamou a atenção para ver um e-mail que ela havia me passado que daria uma postagem. Quando abri... olha só o que vi.
"É melhor você ter uma mulher engraçada do que linda, que sempre te acompanha nas festas, adora uma cerveja, gosta de futebol, prefere andar de chinelo e vestidinho, ou então calça jeans desbotada e camiseta básica, faz academia quando dá, come carne, é simpática, não liga pra grana, só quer uma vida tranqüila e saudável, é desencanada e adora dar risada.
Do que ter uma mulher perfeitinha, que não curte nada, se veste feito um manequim de vitrine, nunca toma porre e só sabe contar até quinze, que é até onde chega a seqüência de bíceps e tríceps.
Legal mesmo é mulher de verdade. E daí se ela tem celulite? O senso de humor compensa.
Pode ter uns quilinhos a mais, mas é uma ótima companheira. Pode até ser meio mal educada quando você larga a cueca no meio da sala, mas e daí?
Porque celulite, gordurinhas e desorganização têm solução. Mas ainda não criaram um remédio pra FUTILIDADE!!"
Do que ter uma mulher perfeitinha, que não curte nada, se veste feito um manequim de vitrine, nunca toma porre e só sabe contar até quinze, que é até onde chega a seqüência de bíceps e tríceps.
Legal mesmo é mulher de verdade. E daí se ela tem celulite? O senso de humor compensa.
Pode ter uns quilinhos a mais, mas é uma ótima companheira. Pode até ser meio mal educada quando você larga a cueca no meio da sala, mas e daí?
Porque celulite, gordurinhas e desorganização têm solução. Mas ainda não criaram um remédio pra FUTILIDADE!!"
Arnaldo Jabor.
Já havia lido este texto mais neste momento veio a calhar. Acho que dessa vez vou concordar com Jabor e Vinicius que me perdoe mais não concordo com ele.
Alê Biet.
vou fazer feijoada amanhã
ResponderExcluirTemos que aproveitar a vida, apenas cuidando da saude!!!
ResponderExcluirOtima semana...
Fabiola.
http://blogencontrandoideias.blogspot.com/
Adoro Arnaldo Jabor, ele arrasa sempre!
ResponderExcluir"Legal mesmo é mulher de verdade. E daí se ela tem celulite? O senso de humor compensa."
Amei!!
Beijinhos
nandapezzi.blogspot.com
OI Alessandra!
ResponderExcluirNão tenho estes grilos, estou um pouco acima do peso, mas quero mesmo é ter o prazer de saborear do que gosto sem proibições. Um sorvete, que delícia!rss
Beijos!
dentro da temática, adoro o texto q segue...amei o post....beijo
ResponderExcluirNão há nada que me deixe mais frustrada do que pedir sorvete de sobremesa, contar os minutos até ele chegar e aí ver o garçom colocar na minha frente uma bolinha minúscula do meu sorvete preferido. Uma só.
Quanto mais sofisticado o restaurante, menor a porção da sobremesa.
Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência, comprar um litro de sorvete bem cremoso e saborear em casa com direito a repetir quantas vezes a gente quiser, sem pensar em calorias, boas maneiras ou moderação.
O sorvete é só um exemplo do que tem sido nosso cotidiano.
A vida anda cheia de meias porções, de prazeres meia-boca, de aventuras pela metade.
A gente sai pra jantar, mas come pouco.
Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons.
Conquista a chamada liberdade sexual, mas tem que fingir que é difícil (a imensa maioria das mulheres continua com pavor de ser rotulada de 'fácil').
Adora tomar um banho demorado, mas se contém pra não desperdiçar os recursos do planeta.
Tem vontade de ficar em casa vendo um dvd, esparramada no sofá, mas se obriga a ir malhar.
E por aí vai.
Tantos deveres, tanta preocupação em 'acertar', tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação.
Aí a vida vai ficando sem tempero, politicamente correta e existencialmente sem-graça, enquanto a gente vai ficando melancolicamente sem tesão.
Às vezes dá vontade de fazer tudo “errado”.
Deixar de lado a régua, o compasso, a bússola, a balança e os 10 mandamentos.
Ser ridícula, inadequada, incoerente e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito.
Recusar prazeres incompletos e meias porções.
Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem, podemos (devemos?) desejar várias bolas de sorvete, bombons de muitos sabores, vários beijos bem dados, a água batendo sem pressa no corpo, o coração saciado.
Um dia a gente cria juízo.
Um dia.
Não tem que ser agora.
Por isso, garçom, por favor, me traga: cinco bolas de sorvete de chocolate.
Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago.
(Por Danuza Leão)