Na postagem anterior mencionei
Juarez Machado como pintor brasileiro que foi o inspirador das cores do filme O Fabuloso Destino de Amélie Poulain . Fiquei interessada em saber mais sobre esse pintor. Na minha primeira
pesquisa fique extremamente perplexa. No final dos anos 70, Juarez Machado era
o mímico da revista eletrônica, fantástico
o show da vida. O motivo da perplexidade nada mais que lembranças bizarras.
Esse mímico com a cara pintada que fazia apresentações surreais era para mim o diabo em
pessoa! Na minha inocência de criança e sem esclarecimentos tecnológicos,
sentia medo ao ver o tal! Tudo me amedrontava, a música a cara as roupas coladas
o silêncio e o cenário.
Quando ouvia a música de
abertura, corria para meu quarto e enfiava debaixo da cama. Ridículo isso? Não!!
Medo!! Muito medo! Meus irmãos mais velhos divertiam com isso, e me arrancavam
debaixo da cama e me levava na marra pra sala, eu fechava os olhos e cantava
alto lá lá lá lá lá, para não ouvir e gritava socorro para minha mãe me tirar
daquela agonia.
Hoje não existem demônios na
minha vida, porque não acredito neles. Só existe a lembrança de um palhaço que
fez com que chorasse muitas vezes.
Fiquei encantada com a biografia
de Juarez Machado. O demônio do passado virou um artista encantador. Nada melhor que o amadurecimento e o saber para espantar
os “demônios” das nossas vidas.
Separei alguns trabalhos do também escultor, desenhista, caricaturista, mímico, designer, cenógrafo, escritor, fotógrafo e ator.
Alê, de certa forma dou razão para você criança. Eu também não gostava dele como mímico. Não era um mímico engraçado. Era mais um personagem mais agressivo.
ResponderExcluirO trabalho de desenho, cenografia, escritor,..., tudo ligado a decoração foi muito bom.
Um super-beijo na super-amiga.
Feliz Dia das Mães!
Manoel
'Coisas da vida' também é cultura.
ResponderExcluirNão conhecia nada sobre o artista.
Uma semana bem feliz para você! :)
Abraços,
Carol
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