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sábado, 4 de outubro de 2014

Olhos que falam




Maravilhamento.

O instante exato em que Harold Whittles, que nasceu surdo, ouve pela primeira vez depois de ser equipado com um aparelho auditivo.

Veja mais olhares que falam no site: http://kid-bentinho.blogspot.com.br/2014/10/olhos-janelas-da-alma.html

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Relembrando.

Quando eu era criança não perdia um filme da sessão da tarde com Elvis Presley e Jerry Lewis. Nos anos 70 e 80 poucas pessoas tinha TV por assinatura e quase todo mundo assistia a mesma coisa. No horário da sessão da tarde a rua ficava vazia, as crianças corriam para assistir mais um filme e no outro dia todos na escola comentavam o que havia assistido. Era muito bom!

Lembra desse episódio?
Amo!






quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Mafalda, a pequena filósofa faz 50 anos!


Viva a Mafalda!

A rebelde com visão anticonformista mais fofa do mundo! 



Nas palavras de seu criador,­ Mafalda ama os Beatles, a­ demo­cracia, os direitos das crianças e a paz – nesta ordem. Odeia sopa (alusão ao autoritarismo), armas, guerra e James Bond. A mais conhecida perso­nagem de Joaquín Salvador Lavado,­ o Quino, completa 50 anos em setembro. Os desenhos da menina de 6 anos duraram apenas nove, de 1964 a 1973, mas são comentados até hoje, para espanto do autor. Foi uma ­heroína de seu tempo, conforme definiu o escritor Umberto Eco, primeiro editor de Mafalda na Itália. Aqui, onde chegou apenas em 1982, teve como ­editor o ­cartunista Henfil.

http://www.redebrasilatual.com.br/revistas/97/uma-rebelde-de-6-anos-chega-aos-50-4751.html

Critica e questionadora

Doce Mafalda 





quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Multifacetas


Quando índio era apenas índio os nomes da “moda” eram, Acauã, Açuã, Ibiajara, Içara, Jussara Kaloré, Nhandeara, Piatã, Tayrone  .... Nomes inspirados pela vasta natureza.

Depois que os jesuítas começaram a catequizar e batizar os índios e os brancos gerar filhos nas mulheres índias, os índios deixam de ser apenas índios e se transformam aos poucos em caboclo, mameluco, curiboca, brasilíndios...

Daí por diante nomes inspirados pela natureza são relativamente limitados por nomes de santos e nomes bíblicos.

O curumim agora é menino, guri, caburé, moleque, João, Pedro, Tiago, Maria, Ana, Zé e Mané.

Quantas Marias!
 Marias de santas, Marias de flor, Seria Maria, Maria somente/ Maria semente...” Maria de trem, Maria estrela.
Era bem provável que cada casa tinha uma Maria, eram tantas Marias que Maria tinha que ter uma referência. Se Maria fosse solteira, era Maria filha de fulano de tal, se fosse casada, era Maria mulher de sicrano ou beltrano.

_Sabe a Maria?
_ Qual Maria?
_Maria de Mundico.
_Mundico Bezerra ou Mundico Ferreira?
_Mundico Ferreira.
Pronto!! Agora que Maria foi identificada a conversa segue adiante.

José mais conhecido por Zé foi mais popular em tempos antigos. Hoje Zé caiu no desuso. Acho que tem haver com o Zé ninguém ou o Zé Mané!

Não foi só os moradores de Pindorama que mudou o nome. Pindorama também mudou. Terra de Vera Cruz, Ilha de Vera Cruz, Ilha da Cruz, Terra de Santa Cruz, Terra dos papagaios, Brasil.  

A cor do povo também mudou.  Vermelho, amarelo, branco, negro, pardo, moreno, jambo, mulato, Katinguelê, lusco-fusco...

Os índios brasileiros falam ou falavam Tupi, Macrô-Jê, Aruak e tantos outros dialetos nas quais herdamos, Beiju, tapioca, mandioca, abacaxi, jururu, capenga... Herdamos os banhos de todos os dias, artesanatos, personagens do folclore brasileiro, Anhangá, o Boitatá, o Boto, Caipora, Cairara, Curupira, Iara, Saci Pererê, Uirapuru, o Velho da praia...

Os negros africanos nos presentearam com a cor e com acarajé, agogô, angu, jiló, maxixe, feijoada, moleque,  capoeira, gingado, bagunça, banzé, batucar, beleléu, berimbau, biboca, bunda, cachaça, cachimbo, caçula, cafofo, cafuné, calango, camundongo, candomblé, canga, cangaço, capanga, capenga, carimbo, catinga...

E a palavra DIVERSIDADE vem do latim ou do grego? 


terça-feira, 23 de setembro de 2014

A girafa que compreendeu logo que tudo é relativo

Augusto Monterroso
 
 
 
Faz muito tempo, em um país distante, vivia urna Girafa de estatura regular mas tão descuidada que uma vez saiu da Selva e se perdeu.
 
Desorientada como sempre, se pôs a caminhar às tontas e à maluca daqui para lá, e por mais que se agachasse para encontrar o caminho, não o encontrava.
 
Assim, deambulando, chegou a um desfiladeiro onde nesse momento acontecia uma grande batalha.
 
Apesar das baixas serem muito altas em ambos os lados, nenhum estava disposto a ceder um milímetro de terreno.
 
Os generais arengavam suas tropas com as espadas no alto, ao mesmo tempo que a neve ficava manchada de púrpura com o sangue dos feridos.
 
Entre o fumo e o estrépito dos canhões se viam caindo sem vida os mortos de um e outro exército, com tempo apenas para recomendar sua alma ao diabo; porém os sobreviventes continuavam disparando com entusiasmo até que a eles também chegava sua vez e caíam com um gesto estúpido que porém na queda acreditavam que a História iria recolher como heroico, pois morriam para defender sua bandeira; e realmente a História recolhia esses gestos como heroicos, tanto a História que recolhia os gestos de um como a que recolhia os gestos de outro, já que cada lado escrevia sua própria História; de modo que Wellington era um herói para os ingleses e Napoleão era um herói para os franceses.
 
Enquanto isso, a Girafa continuou caminhando, até que chegou a uma parte do desfiladeiro em que estava montado um enorme Canhão, que nesse preciso instante fez um disparo exatamente uns vinte centímetros acima de sua cabeça, mais ou menos.
 
Ao ver a bala passar tão perto, e enquanto seguia com avista sua trajetória, a Girafa pensou:
 
         “Que bom que eu não sou alta, pois se meu pescoço medisse mais trinta centímetros essa bala tinha me arrebentado a cabeça; ou bem, que bom que esta parte do desfiladeiro onde está o Canhão não é tão baixa, pois se medisse trinta centímetros menos a bala também tinha me arrebentado a cabeça. Agora compreendo que tudo é relativo”

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Maria Fumaça

Um dia eu disse aqui, que queria fugir de todas as obrigações e andar de Maria fumaça,  de olhos bem abertos ver tudo que a Maria deixava pra trás.

Serras, matos, árvores flores, rios, animais... 
Choc, choc, choc, choc... Piuííííííííííí 


Estação Mariana - MG

Aguardando o trem...




 Comportada




A viagem está começando \o/ 




Sol 


e Chuva

Casamento de viúva 








Estação Ouro Preto - MG


A volta .... Sim, ele dormiu!